CVV – CIRCUITO VELOZO DE VAQUEJADA
REGULAMENTO 2021 DO PRIMEIRO CIRCUITO BRASILEIRO DE VAQUEJADA COM AVALIAÇÃO DO COMPETIDOR, POR ÍNDICE
TÉCNICO.
Seção I.
CONCEITOS BÁSICOS.
Art. 1º. Este Regulamento
dispõe sobre as regras
do Circuito Velozo de Vaquejada (CVV), estabelecendo normas
para realização do Circuito, além de
definir procedimentos e
estabelecer diretrizes garantidoras para avaliação do competidor, considerando o
índice técnico.
I. O Circuito Velozo
de Vaquejada – CVV- irá avaliar o competidor pelo índice técnico, para definir
em que categoria o mesmo irá competir, quer seja por somas ganhas quer seja por
nível técnico.
II. Entende-se por Índice
Técnico, o resultado
e/ou o desempenho do atleta durante
uma competição, que determina a melhor performance.
III. Aplica-se à vaquejada, o nível técnico
do vaqueiro na derrubada do boi, determinado por seus
resultados em competições.
Parágrafo Único: O presente circuito, pioneiro no Brasil,
por Índice
Técnico, tem como objetivo igualar
a competição, através
da seleção das categorias, dos seus
competidores pelo seu nível técnico. Tudo isso, para que todos os
competidores possam competir com proporcionalidade aos demais, da sua
categoria, e evitar injustiças e desigualdades entre competidores.
Seção II.
Art.
2º. Série C: é a categoria de menor índice
técnico, competidores com menos
habilidade na derrubada dos bois, iniciantes ou vaqueiros com baixa
performance, correspondente ao nível técnico do Aspirante da vaquejada tradicional. Pode competir qualquer vaqueiro que se encaixe nesta categoria, podendo ser patrocinado
ou não. O que vai determinar é o nível técnico, previamente avaliado e decidido pela comissão organizadora. Os
Competidores da Série C que atingirem 85 pontos, durante
o ano, sem os pontos
da assiduidade, subirão automaticamente para a Série
B. Os 05 (cinco) vaqueiros da série B, com menor pontuação, que foram para todas as etapas, serão rebaixados para a Série C.
Vaqueiros da Série C com 50 anos,
não subirão de categoria mesmo ficando entre os 5 primeiros
colocados.
Art.
3º. Série B: é a categoria de competidores com
nível técnico correspondente ao nível técnico
do Amador da vaquejada tradicional, podendo competir quem se
encaixe neste nível,
mesmo que seja
patrocinado. Os Competidores da Série B que
atingirem 100 pontos
durante o ano, sem os pontos de assiduidade, subirão automaticamente para Série
A. Os 5 vaqueiros da série B, com menor pontuação, que
foram para todas
as etapas, serão
rebaixados para a Série C. Os
vaqueiros da Série
B com 50 anos, não subirão de categoria, mesmo
ficando entre os 5 primeiros colocados.
Art. 4º. Série A: é a categoria de competidores
com melhor nível técnico, correspondente ao nível técnico
dos profissionais da vaquejada tradicional. Os 5 vaqueiros da Série A, com menor
pontuação e que
foram para todas
as etapas, serão rebaixados para a Série B.
Art. 5º. as categorias serão
selecionadas neste primeiro ano do circuito,
pela comissão organizadora e, daí para frente, a avaliação e classificação e/ou reclassificação
do competidor será de acordo
com o rendimento do índice de cada qual. Contudo, durante o decorrer
do ano do circuito, poderá
ocorrer ascensão e rebaixamento,
correspondente ao índice técnico
do competidor, considerando que a Comissão irá avaliar o mesmo, durante todo o
decorrer do Circuito.
Seção III.
Art. 6º. As premiações dar-se-ão por categoria, na seguinte
forma:
I- Série C: R$ 15.000,00
Antecipadas
R$ 300,00
por senha
com o boi de
TV;
Mais taxa da ABVAQ e taxa do site;
No máximo 4 senhas.
3 bois para bater a senha.
R$ 400,00 por senha, sem o boi de TV;
Boi de TV R$ 100,00
Antecipadas
R$ 300,00 por senha com o boi de
TV;
Mais taxa da
ABVAQ e taxa do site;
No máximo 4 senhas.
4 bois para
bater a senha.
R$ 400,00 por senha, sem o boi de TV;
Boi de TV R$ 100,00
Antecipadas
R$ 300,00 por senha com o boi de
TV;
Mais taxa da
ABVAQ e taxa do site;
No máximo 4
senhas.
4 bois para
bater a senha.
R$ 400,00 por senha, sem o boi de TV;
Boi de TV R$ 100,00
§1º. A senha é do competidor e não do cavalo,
podendo haver troca de animal, caso se faça necessário, bem como correr
em animais diferentes em cada
senha.
§2º. O competidor que fizer senha
na categoria que não a sua, visando
vantagem própria, será
relocado para sua categoria de origem, caso não concorde, será desclassificado da prova, sendo
restituído o valor
investido. Contudo, será abatido o valor referente às taxas e mais uma multa de 50%.
DA PREMIAÇÃO FINAL
Art. 7º. O competidor de cada Série,
que for Campeão
por pontos corridos,
receberá uma premiação de R$ 1.000,00;
Parágrafo Único: Em cada Série os 10 melhores colocados disputarão
uma Moto Zero KM.
Seção IV.
Art. 8º. O competidor será pontuado, na seguinte forma:
Participação = 2 pontos Batida de senha
= 8 pontos
Assiduidade = 25 pontos
extras para quem
foi em todas
as etapas. Classificação:
Primeiro lugar = 25 pontos;
Segundo lugar = 15 pontos; Terceiro lugar = 10 pontos;
Quarto lugar ao Décimo lugar = 5 pontos.
Parágrafo único – Em caso
de racha os pontos serão
divididos iguais pela quantidade de competidores
envolvidos no racha. A título de exemplo: um racha do primeiro lugar por 3
competidores, soma-se o valor total
das 3 pontuações e divide
pelos 3 competidores.
Seção V.
Art. 9º. Será observado, para efeito de classificação, o mínimo
de 5 e máximo de 10.
Seção VI.
Art. 10º. O presente Circuito
será regido, nas hipóteses em que não dispõe o presente Regulamento, pelas regras
da ABVAQ e da ABQM.
Seção VII.
Art. 11. O circuito
anual será de seis etapas, sendo cinco para definir o campeonato e, a sexta, será a
final e a primeira do ano seguinte.
Seção VIII.
DOS JUÍZES:
Art.
12. O Juiz de Vaquejada, contratado para trabalhar no circuito, julgando a
competição, não será permitido competir, visando, assim, evitar qualquer dúvida
quanto ao seu favorecimento na prova.
Seção IX.
DOS MENORES DE IDADE:
Art.
13. O menor de idade, só poderá competir mediante autorização dos pais ou
responsável legal, com documento comprobatório idôneo. O competidor menor de idade que obter Indice Técnico de uma Série
superior, somente subirá de categoria, após completar os 16 anos de idade, com
objetivo de proteger a sua integridade física.
Seção X.
DOS COMPETIDORES:
Art.
14. O competidor que usar de artifícios e manobras, para tentar burlar o
critério de Índice Técnico, para não subir de Série, será julgado pela comissão
e colocado na sua devida Série. O competidor que agredir, física ou verbalmente,
funcionários e/ou membros da comissão, lhes faltando com urbanidade ou com
devido respeito, será punido com suspensão da próxima etapa subsequente ao do
fato e/ou suspenso do circuito, a depender da gravidade do ato, que será decido
pela Comissão.
Art. 16. A Comissão
é soberana, podendo
alterar o regulamento, caso seja necessário, a qualquer tempo, para o
bom andamento do circuito.
Art. 17. A Comissão é soberana, podendo avaliar e/ou
reavaliar o índice técnico do competidor a qualquer tempo, quer seja durante o
decorrer do ano quer seja no ano seguinte, para definir e/ou redefinir sua
categoria. Na hipótese de reavaliação do índice técnico, durante o decorrer do
ano, a Comissão irá observar, criteriosamente, se o competidor agiu de boa fé,
para que seus pontos sejam aproveitados para a categoria que o mesmo for
realocado. Entretanto, caso a Comissão decida que houve má fé do competidor, o
mesmo será transferido de categoria, sem aproveitamento dos pontos já ganhos.
Tal decisão é Suprema, considerando a Soberania da Comissão.
Art. 18. A Comissão irá julgar os casos omissos a este
regulamento.
Feira de Santana, Bahia, 01 de dezembro de 2020.